TEMPO NA CIDADE
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A manhã do dia de Finados começou com o céu carrancudo, como diria o saudoso Fiori Gigliotti, mas para os torcedores do alvi verde o que interessava mesmo era apoiar a equipe em mais uma partida pelo campeonato Mineiro da segundona da Federação Mineira. O árbitro da partida provocou uma ansiedade enorme nos demais membros da equipe, Antônio Márcio chegou a poucos minutos do início da partida, claramente ignorando determinação da comissão de arbitragem da FMF.
Atrasos a parte a torcida alvi verde viu ao longo da primeira etapa duas equipes com muita vontade de ouvirem o apito final, dado ao calor que tomou conta da segunda metade da etapa inicial.
Com três oportunidades para a Esportiva abrir o placar, uma com o atacante Hugo, que chutou fraco, Flávio foi precipitado ao tentar marcar chutando de longe. Muller chutou no canto alto para consagrar o goleiro Marcelo.
Já para o Sulmineiro a grande chance coube ao meia Aurélio, aos trinta e dois da etapa primeira, quando a zaga alvi verde resolveu olhar as nuvens deixando o camisa oito na “cara” do goleiro Oberdan, que fez uma defesa espetacular, o placar ficou mesmo no “OXO”.
No tempo final a história era escrita da mesma forma até que o camisa cinco do Sulmineiro resolveu que era a hora de tomar banho mais cedo, aos seis minutos o chamado volante de contenção chutou Flávio caído, depois que o meia alvi verde recebeu falta de Iago, incontinente Antonio Márcio mostrou o cartão vermelho para Murilo. A saída de Murilo desmontou o já frágil sistema defensivo do Sulmineiro, que chegou a Guaxupé já com dez gols sofridos.
Mais entre ter uma defesa debilitada e sofrer um gol vai uma longa história. O alvi verde até que tentava, mais a distância que perdurou ao longo do tempo inicial entre a peça de criação e a de conclusão ainda reinava forte e os passes errados irritavam os torcedores.
O tempo passando e as duas equipes pecavam no quesito finalização, invariavelmente a tranqüilidade saía primeiro e o acerto da posição do corpo para bater na bola e decretar o gol de abertura do placar ficava prejudicada. Assim os dois goleiros tinham a vida facilitada, até que o treinador Régis Costa chamou o filho do Zé Osvaldo.
Dodô agarrou forte a oportunidade que surgia e passou a ser o ponto de desequilíbrio da peça defensiva da equipe de Pouso Alegre, o buraco deixado pela saída prematura de Murilo até então não era explorado adequadamente e foi nesta brecha que Dodô achou o caminho das redes, mesmo tocando duas vezes na bola com os membros superiores, coisa que o assistente Frederico Valeriano e Antônio Márcio, árbitro do jogo, não viram, o camisa dezessete mandou para as redes a bola que abriu o placar aos trinta e três minutos da etapa final.
A confirmação do gol irritou os atletas da equipe do Sulmineiro, mais reclamações a parte, a Esportiva aproveitou para usar o nervosismo adversário em seu favor e se passaram mais oito minutos até que Muller apareceu na frente de Marcelo para fechar o placar e deixar o alvi verde com sete pontos na tabela de classificação. Final de jogo com acréscimo de dois minutos,
S. Esportiva Guaxupe 2 x 0 C.R. Sulmineiro
Ficha Técnica
S. Esportiva Guaxupé
Oberdan, Cunha, Meota, Gil e BH(Wagner), Brunão, Cabelo, Muller e Flávio, Hugo(Dodô) e RobGol (Raí).
Técnico: Regis Costa
C.R Sulmineiro
Marcelo, Iago, Pedro, Roger e Da Silva, Murilo, Aurélio, Antonio Carlos e Enzo, Jeferson e Pará(Rafael).
Técnico: Juninho Torres
Gols Dodô aos 33 e Muller aos 42 da etapa final.
Cartões Amarelos:
S. Esportiva Guaxupé: Cunha; Brunão;
C.R. Sulmineiro: Marcelo; Enzo
Cartão Vermelho:
C.R. Sulmineiro: Murilo
Árbitragem
Árbitro: Antônio Márcio Teixeira
A1: Flamarion Sócrates da Silva
A2: Frederico Soares Vilarinho
4°A: Carlos Reimar dos Santos (Liga local)
Público: 398 Renda: R$ 2.090,00
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