28 janeiro 2009

Coisas que escutamos


TEMPO NA CIDADE

Coisas de assessores.

Dia destes estava nas imediações de um estabelecimento comercial, quando se aproximaram alguns conhecidos, saudações rotineiras e a conversa como sempre enveredou pelo lado do esporte. Um dos meus interlocutores jurou de pés juntos que a nova administração Esportiva de Guaxupé (leia-se PT) irá num futuro próximo promover uma grande reforma e porque não dizer reestruturação no estádio Carlos Costa Monteiro.

Como diz outro conhecido “o ouvido não tem cerca”, continuei apenas a armazenar aquela enorme carroça de impropérios. E finalmente foi declinado o motivo para tal gastança de dinheiro do contribuinte:
Colocar o campo e o estádio municipal em condições de acomodar uma seleção, quando da realização da COPA de 2014.

Depois desta, os ouvidos perguntaram:

“Quantos quilômetros separam São Paulo de Guaxupé? Há Quantos Quilômetros entre Guaxupé e Belo Horizonte? Qual a distância entre Guaxupé a cidade do Rio de Janeiro? Quanto tempo de vôo tem até Brasília?”

Como toda pergunta merece uma resposta ficou mais fácil resumir tudo a uma simples frase. É tudo Sonho!

Mas vamos aos detalhes, em visita ao Brasil, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, confirmou na tarde desta quarta-feira (28-01) que 12 cidades serão sedes da Copa do Mundo de 2014. Nos próximos dias, um comitê vai analisar as 17 postulantes para receber os jogos do Mundial.

Pois bem, se a cidade São Paulo receberá a abertura do Mundial 2014, o que dizer de Santo André, São Caetano, Campinas, Piracicaba, Jundiaí, Santos e Barueri, que tem estádios de ótimas qualidades e uma rede hoteleira de nível internacional, para abrigar as seleções que estarão disputando uma vaga na final.

Se os aeroportos destas não atenderem ao perfil exigido pela FIFA, são cidades servidas por rodovias em muito bom estado de conservação. Como ficam Contagem, Betim, Divinópolis, Juiz de Fora em Minas. E por que não dizer Niterói, São João de Meriti, Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

O certo mesmo é que a Sociedade Esportiva Guaxupé tem novo presidente e que Alexandre Gaspar está a frente da Divisão Municipal de Esportes e que 2009 está só no começo.
Ainda bem que temos este restinho de ano para escutarmos os especialistas em administração pública e desporto.

26 janeiro 2009

XXVII Corrida Volta ao Cristo

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TEMPO NA CIDADE
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Corrida na Serra de São Domingos.

A edição de 2009 da Corrida Volta ao Cristo, prestou uma homenagem ao ex-corredor “Costinha” que sofreu um acidente e devido a seqüelas não poderá mais participar de corridas. A homenagem é uma frase do conhecido corredor “Vamos lá garoto...”, que foi estampada nas camisas distribuídas aos atletas participantes da prova. A prova contou com a participação de 986 atletas distribuídos pelas mais diversas categorias.
Marily dos Santos venceu na categoria feminina e João da Bota sobrou mais uma vez na prova e ambos embolsaram parte dos vinte mil reais em prêmios oferecidos pela Secretaria Municipal de Esportes, de Poços de Caldas.Photo:Secretaria Municipal de Esportes-Poços de Caldas
Os atletas de Guaxupé fizeram bonito na prova, que é considerada uma das mais difíceis do País.
Com o apoio de Alexandre Gaspar, Chefe da Divisão Municipal de Esportes, a delegação Guaxupeana viajou na manhã de domingo para Poços de Caldas, Guaxupé foi representada pelos corredores de rua: Sidney Medalha entregue aos ParticipantesVieira, Leandro Silva, José Aureliano, Cleber Torres, Regina Lima, Paulo Egidio, Donizetti Santos e o veterano Mauro Martins
Com a serra de São Domingos encoberta pelas nuvens e muito frio, Sidney Vieira e Regina Lima venceram os dezesseis quilômetros da prova com bom desempenho, no que foram acompanhados de perto por Leandro Silva, José Aureliano, Paulo Egidio, Donizetti Santos e Cleber Torres. Com problemas musculares Mauro Martins só fechou a prova, literalmente arrastado.

01 janeiro 2009

Guaxupeanos participam honrosamente da São Silvestre 2008 !

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TEMPO NA CIDADE
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São Silvestre 2008


No último evento esportivo do ano, na sua 84ª edição a Corrida Internacional de São Silvestre onde 20256 corredores percorreram quinze quilômetros por Avenidas, Alamedas, Praças, Viadutos, Ruas e Largos da capital Paulista.


Dois corredores despertaram a atenção da mídia; Vanderlei Cordeiro encerrando a carreira de corredor atleta profissional, que não correu para vencer e sim se despedir das ruas e avenidas e também a presença da agora vereadora em Sertãozinho, Maria Zeferina Rodrigues Baldaia.


Se as atenções da mídia eram para os personagens brasileiros, para os bairristas o olho estava colado na linha de chegada, pois era o desempate entre Brasil e Quênia, os atletas dos dois países estão entre os que mais venceram a prova, dez vitórias para cada lado.


Franck Caldeira era o favorito entre os brasileiros para vencer o desempate, pelo continente africano quem recebia todas as atenções era o queniano Evans Cheruiyot, "Fiz uma boa preparação nos últimos dois meses. Vou tentar fazer o meu melhor na prova", despista o competidor, ainda há outros compatriotas de Cheruiyot, como James Kipsang competidor cotado a colocar os africanos à frente dos anfitriões no histórico de vitórias da São Silvestre. Além dele, Nicholas Koech, campeão da Volta da Pampulha e da 10K do Rio, disputada no dia vinte de dezembro no aterro do Flamengo.


Para Franck os problemas começaram quando se alimentou, o organismo do maratonista que deu sinais que havia algo de errado já no quilometro 5,: "Mais ou menos no quilômetro 5, comecei a sentir uma dor como se fosse uma gastrite e essa dor foi aumentando. Por volta do quilômetro 10, agachei porque não conseguia andar e tive que abandonar a prova porque realmente não tinha condições de continuar".


Desolado Franck ainda justificou: "Foi a primeira vez que senti esta dor forte no abdômen. Acho que foi algo com que me alimentei que prendeu meu intestino", apontou Caldeira, campeão da São Silvestre em 2006, que explicou como abandonou a prova.


Com a vitória de KWAMBAI JAMES, 25, o Quênia passou a frente do Brasil, agora com onze vezes no lugar mais alto do pódio.


O protesto


Sinônimo de excelentes performances em provas de fundo, os corredores do Quênia podem sofrer mais uma restrição em seu trabalho a partir do mês que vem. A exemplo do que já acontece na Europa e nos Estados Unidos, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) estuda limitar o número de competidores do país em provas de rua no território nacional.


De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a medida deve ser aprovada na primeira Assembléia Geral da entidade, programada para o dia 24 de janeiro. Trata-se, na verdade, de um pedido dos atletas brasileiros, indignados por estarem perdendo espaço e premiações ao longo do ano. Maria Zeferina Rodrigues Baldaia chegou em 12º lugar.


"Eu não só sou a favor como assinaria agora um documento para que isso passe a valer. O Brasil virou Quênia, pô! Acho que eles podem e devem participar, mas com limitações. Hoje em dia, qualquer prova que premie até com cestas básicas tem quenianos disputando e tirando comida do brasileiro", brada Franck Caldeira, campeão pan-americano da maratona e vencedor da São Silvestre em 2006.


Entre as mulheres, a vencedora foi a etíope Yimer Wude Ayalew, que deixou as brasileiras disputarem o segundo lugar, que acabou ocupado por Fabiana Cristine da Silva.


Guerra no Oriente Médio


Reem Kamel, 37 anos, usou uma estratégia diferente para atrair a atenção. Nascida na porção de Jerusalém reivindicada pelo povo palestino, ela partiu atrás de flashes e microfones com a bandeira de sua pátria.


'A guerra é dos grandes, mas quem paga o pato são os civis, crianças, mulheres e idosos', reclamou a corredora sobre o conflito com Israel que já vitimou centenas de pessoas. Radicada em Foz do Iguaçu há 24 anos, ela veio ao Brasil depois de conhecer o marido, que foi passar férias em Jerusalém e voltou ao País com a futura esposa. 'Toda a minha família ainda vive na Palestina', completou.


Para viajar a São Paulo e disputar sua terceira São Silvestre, a secretária de uma agência financeira contou com ajuda da Comunidade Árabe-Brasileira de Foz do Iguaçu. 'Tem muita gente que não conhece a Palestina e vem perguntar depois que vê a bandeira. Eu sempre converso e explico', afirmou.


Equipe Guaxupeana


Para a equipe de corredores de Guaxupé que tiveram que bancar até o transporte, ficou a evidente necessidade de se organizarem para que juntos possam reivindicar um apoio adequado das autoridades e facilitar a busca de patrocínios.Medalha de Participação -2008


Para Leandro Silva, debutante na prova, o percurso é bom e ao contrário do que dizem a grande maioria das pessoas que participam e analisam o rendimento dos atletas, a subida da Brigadeiro não é assim tão difícil, o problema maior é o efeito psicológico. Sidnei Vieira, também estreante na competição, a complicação fica por conta da presença de mulheres na largada junto com os homens, entende o corredor de que deveria ser separados homens e mulheres, para preservar a integridade física e minimizar os acidentes (que ainda não aconteceram) com as mulheres, por conta de a largada ser uma verdadeira prensa humana. Para os veteranos de prova José Aureliano, Cleber Torres e Paulo Egidio, a subida da Brigadeiro é o reflexo do que ocorre quando se chega ao Largo do Paissandu, pois as descidas e subidas do percurso estão terminando e os competidores forçam o ritmo se esquecendo do desgaste por que passarão quando ganharem o viaduto Brigadeiro Luiz Antonio, início da temida subida da Brigadeiro. Longe de todas as adversidades do percurso e das condições atmosférica, a verdade é que os atletas de Guaxupé obtiveram um desempenho singular:



Classificação Geral
449ª Sidnei Roberto Vieira, 29, tempo 00:58:52
543ª Regina Cristina de Lima, 24, tempo 01:28:44
1067ª Leandro Luiza da Silva, 24, tenpo 01:04:35
1466ª Paulo Egidio do Prado, 41, tempo 01:07:30
1557ª José Aureliano da Costa, 44, tempo 01:08:11
2858ª Cleber Vicente Torres, 42, tempo 01:14:39
Mauro Martins em mais uma São Silvestre
Mauro Martins ocupou na classificação geral a posição 13496, com tempo de 02:00:23.


Vários competidores não suportaram o forte calor do tempo fechado na região da Paulista e ao longo do percurso, assim como Franck Caldeira abandonaram a prova. Os desistentes seja por fadiga ou mesmo os que se inscreveram apenas para participar da largada, 5959 não fecharam a prova.