30 agosto 2009

Empate em casa deixa Esportiva mais longe do Módulo II

TEMPO NA CIDADE


Depois de uma semana cheia de mudanças a equipe da S. Esportiva Guaxupé foi para o gramado do Carlos Costa para receber o Guarani de Pouso Alegre para fecharem o primeiro turno do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Com uma torcida motivada pelas mudanças promovidas nos bastidores do time e uma benevolente ajuda na aquisição dos ingressos puderam aplaudir a apresentação da Banda Santa Bárbara da cidade de Guaranésia.

No campo de jogo o time teve a estréia de Leandro e Marquinhos que vieram junto com as alterações na comissão técnica e no advento de um grupo de ex-presidentes que emprestaram o seu prestígio e o apoio logístico para que o time tivesse um novo fôlego no certame.JOgo disputado

Tudo muito bom no papel, porém não combinaram nada com o time do Guarani de Pouso Alegre que tiveram problemas para chegar a Guaxupé por conta de defeito mecânico no veículo que os transportavam, nas proximidades da cidade de Alfenas, certamente que esse atraso acarretará uma multa ao time esmeraldino do vale .

Bola rolando e a torcida viu uma Esportiva mais motivada e atrevida em campo, porém o time verde de Pouso Alegre foi aos poucos igualando as coisas e o jogo se tornou igual com os dois goleiros trabalhando muito ao longo da etapa inicial. O sentimento de esperança era forte no coração da torcida Guaxupeana e dentro de campo os jogadores entendiam isso, no entanto o Guarani estava disposto a estragar a festa dos Tigres de Minas.Pantera- Concentrado

Depois de muito tentar a bola acabou por entrar depois que Pantera usou de seu vigor físico e venceu a defensiva pouso alegrense, mandou para as redes. Gol marcado, o comandante de ataque foi comemorar com o torcedor que se mostrou reservado e tímido na comemoração.
O gol trouxe uma tranquilidade para a conversa de intervalo com Marcos "Leiteria" Sayer que já havia promovido a primeira substituição na equipe ainda no final da etapa inicial, por opção tática, Hebinho entrou no lugar de Pará.

A volta do intervalo mostrou que o bugre do vale estava disposto a não segurar a lanterna na chave "A" do campeonato e coube a Eronaldo usar a cabeça para deixar o marcador igual aos sete minutos do tempo final.

O gol do Guarani mexeu com a torcida e com o treinador da Esportiva que já havia mexido no meio de campo tentando acertar o setor pensante e fazer com que a bola não fosse mais lançada da defesa ao taque impendido que a defesa tivesse tempo para respirar.

Felipe veio para o jogo e deu um pouco mais de velocidade e aproximação da peça encarregada de organizar as jogadas dos Tigres de Minas. Nestas alturas dos acontecimentos as pernas já não conseguiam realizar o que a cabeça pensava e a Esportiva era acuada em seu campo de defesa, até que Marquinhos escapou pelo meio de campo foi a ponta direita e de lá viu a penetração de Júlio Ferrari pelo meio da defesa desarrumada do Bugre. Júlio Ferrari recebeu a bola na cara de Sanderson, não teve dúvidas tocou de pé direito no canto baixo esquerdo do goleiro, fazendo assim o segundo gol da Esportiva.S. Esportiva Guaxupé

Vantagem no marcador e sufoco em campo, Marquinhos dava evidentes sinais de cansaço e não foi substituído nem deslocado para uma das pontas e acabou por fazer falta violenta em Diego e recebendo assim o cartão vermelho. Com dez homens em campo e um objetivo na mente, a Esportiva se fechou na defesa chamando de vez o Guarani, que aceitou o convite.

Esse posicionamento só fez crescer o time bugrino e aos trinta e sete minutos Diego achou o caminho do gol depois que Edmar levantou a bola do lado direito do ataque e o camisa sete sem a presença do lateral direito no segundo pau tocou para as redes, empatando o jogo e devolvendo a lanterna para a Esportiva.Guarani F. C.

Domingo, se não houver acordo a Esportiva joga às quatro horas da tarde em Poços de Caldas, frente a este mesmo Guarani pela abertura do returno, no estádio Ronaldo Junqueira.

Antes da partida alguns torcedores me questionaram a respeito da Pauta de Julgamento do TJD da Federação Mineiro, sobre a inclusão de um atleta pelo Tricordiano sem que houvesse a publicação do nome do mesmo no BID da CBF.

O que entendo é que se houver fundamento na denuncia e que isso passa à diretoria do Tricordiano um enorme atestado de desatenção, a equipe será penalizada com a perda de seis pontos, se o fator foi apenas em uma partida, mantendo o resultado da partida e mais uma multa a ser fixada pela Corte. Mais isso só será conhecido na madrugada da próxima quarta-feira.

Para uma equipe que precisava vencer, ficar preocupada com o resultado do julgamento de outros é no mínimo "INTERESSANTE". A equipe que precisava vencer e torcer contra os outros adversários agora espera um milagre para se classificar.

S. Esportiva Guaxupé

Carlinhos, Júlio Ferrari, Leandro, Juca Paulista e Júlio Cézar, Faguinho, Pará (Hebinho), Marquinhos e Carpegiane (Felipe), Douglas e Pantera (Lucas Lima).

Técnico Marcos "Leiteria" Saher

Guarani F C

Sanderson, Ricardo (Yudai), Tiago, Eronaldo e Paulinho, Rodrigo, Michel, Fabiano e Marcelo (Edmar), Diego e Marcelinho.

Técnico: Ricardo Costa

Cartões Amarelo: Faguinho e Douglas – Esportiva –

Cartão Vermelho: Marquinhos - Esportiva

Gols: Pantera (35-1º Esportiva), Eronaldo 7-2º Guarani, Julio Ferrari 17-2º Esportiva e Diego aos 37 – 2º

Público Pagante: 450 pessoas – Renda R$ 3.515,00

26 agosto 2009

Esportiva perde e Técnico é demitido

TEMPO NA CIDADE


Campeonato Mineiro da Segunda Divisão: Esportiva perde mais uma.

A partida da manhã do último domingo (23-08), realizada no Estádio Elias Arbex, na cidade de Três Corações teve de um lado o líder do grupo "A", o Tricordiano com cinco pontos e de outro a equipe que segura a lanterna na chave "A", S. Esportiva Guaxupé, com apenas um ponto.

O jogo começou com a equipe da casa sendo surpreendida pelos comandados de Fernando Tonet, o time alvi verde pressionou sistematicamente ao Tricordiano que só conseguiu sair do sufoco depois do sexto minuto. A pressão alvi verde foi aos poucos sendo assimilada pelo líder da competição, porém a determinação da S. Esportiva Guaxupé fez com que o jogo ganhasse um significado todo especial, o alvi verde tentando impor e convencer a torcida guaxupeana de que o jogo passado fora apenas um infeliz tropeço. Se a intenção era mostrar garra, o plano deu certo.

Um verdadeiro lá e cá, com um jogo que se não tinha uma qualidade técnica de encher os olhos, era um banho de determinação por parte das duas equipes. O Atlético Tricordiano apertava e a Esportiva dava o troco imediatamente. A torcida alvi rubro tentava apoiar a sua equipe, pois via que o time sofria em campo frente a um adversário que não media esforços para chegar à área vermelha.

O Atlético Tricordiano pecava nas finalizações, por conta da ansiedade e quando acertava Carlinhos era o empecilho para derrubar o zero do placar.

Se a ansiedade atrapalhava o Atlético Tricordiano, a Esportiva pecava pela falta de companheirismo de seus jogadores, nas mais diversas oportunidades em que poderiam trocar passes e entrarem na grande área, a preferência foi em finalizar as jogadas de fora da grande área, com chute longo e facilitavam as coisas para a defensiva tricordiana.

Assim a igualdade ficou de bom tamanho na etapa inicial para as duas equipes.

Na volta do intervalo quem acabou sendo surpreendido foi a equipe alvi verde, que logo a minuto e meio de jogo viu Carlinhos ser decisivo para evitar o gol de abertura do placar. Isso assustou a peça de criação da Esportiva e nessa mesma linha de ação a equipe tricordiana foi fechando o cerco até que a defensiva alvi verde rebateu de forma equivocada uma bola levantada na grande área. O ala direito Ceará ficou com a sobra e bateu forte, Carlinhos deu troco, Fernando Torres errou o tempo de bola, Potita não perdeu esse tempo e finalmente mandou para as redes, para fazer o primeiro gol tricordiano no jogo. Isso aos seis minutos da etapa complementar.

De marcador avesso, a equipe da Esportiva foi aos poucos perdendo o meio de campo por conta da falta de pernas, para tentar se resguardar e não ser goleada novamente a peça criativa passou a jogar junto da zaga, deu certo até certo ponto.

Uma vez recuada, a peça de meio de campo deu espaços para que o Atlético tricordiano viesse para cima e empurrado pela torcida ditou o ritmo do jogo, com a defensiva alvi verde se limitando a rebater a bola, sem ter como criar coisa alguma. A primeira bola chutada de forma a levar perigo ao gol de Flávio Moranga só aconteceu aos dezenove minutos.

O tricordiano se assustou, coube a torcida levar novamente o time para o ataque. E mais uma vez a zaga alvi verde era colocada a prova, porém a qualidade nas finalizações por parte de Potita e Flávio Torres era equivocada e facilitavam as coisas para os companheiros de Fabão e Danilo.

O sistema de cobertura por parte dos homens de meio de campo dava sinais claros de que as pernas já não mais obedeciam e os espaços dos lados da zaga eram os setores que mais inspiravam cuidados, principalmente pelo lado esquerdo, onde Ceará aparecia como queria.

E dá-lhe bola levantada na área e rebote para o meio de campo, onde o tricordiano era soberano.

Bruno Espanhol que foi para o jogo não sanou o problema da ala esquerda e a composição de meio ainda era deficiente. A entrada de Pedrinho foi à opção de Fernando Tonet, o camisa 16 entrou com a incumbência de corrigir o posicionamento dos homens de meio de campo e jogar pelo lado esquerdo da defesa, passando Juca Paulista para quarta zaga e liberando Fabão para o meio campo.

A mexida engenhosa de Fernando Tonet não durou quinze minutos, na primeira disputa de bola Pedrinho tomou cartão amarelo, logo depois disputou mais uma bola e recebeu o segundo amarelo, que na soma viraram um cartão vermelho. Engenhosidade que foi jogada por terra.

As coisas estavam ficando complicadas para a Esportiva, que via um monologo futebolístico, onde a defensiva verde apenas rebatia e o Tricordiano com um poder de finalização que deixava a torcida "feliz" da vida. Aos trinta e quatro minutos da etapa final Everton usou bem o fator surpresa e da entrada da grande área, pelo lado direito da defesa verde, não teve dúvidas e soltou o pé direito, a bola descansou no canto baixo de Carlinhos, era o segundo gol do tricordiano que fazia por merecer.

A partida se arrastava, o Tricordiano tentava fazer o terceiro gol, a bola teimava em não ir às redes, a paciência de Anselmo Silva, acabou quando Potita chegou na cara de Carlinhos, bateu cruzado e forte, a torcida viu um gol em que a bola passou rente ao poste direito do goleiro esmeraldino e foi à linha de fundo. Resultado, Potita foi substituído, foi o terceiro gol que o atacante deixou de fazer, etapa final.

A torcida impaciente aumentou o apoio, mais também a cobrança, as entradas de Vinicius e Dudu deram mais um pouco de gás para o ataque tricordiano, para a Esportiva só tinha uma alternativa, rebater a bola com força para ver se alguém acertava o contra golpe e diminuir a desvantagem no marcador.

O gol de honra da Esportiva foi tentado a três minutos do apito final, porém a finalização ficou prejudicada e Flávio Moranga respirou aliviado junto com a torcida. O time desta feita vendeu caro a derrota, mais ainda falta alguma coisa para que o time que entra em campo seja o mesmo que termina a partida, há uma evidente perda de rendimento, seja por condicionamento físico seja por disposição tática dos jogadores. Precisa-se urgentemente ajeitar esse meio de campo para que a cobertura seja mais eficaz

A Esportiva pega agora a equipe do Guarani de Pouso Alegra no próximo domingo, no estádio Carlos Costa, às dez e meia da manhã.

Atlético Tricordiano

Flávio Moranga, Ceará, Adinaldo (Diogo), Eder Paulista e Luiz Fernando, Everton, Binho, Murrá (Vinicius) e Potita (Dudu), Rafael Silva e Flávio Torres.

Técnico: Anselmo Silva

S. Esportiva Guaxupé

Carlinhos, Faguinho, Danilo, Fabão e Julio Cesar (Bruno Espanhol), André (Paulinho), Juca Paulista, Júlio Ferrari e Douglas (Pedrinho), Carpegiane e Pantera

Técnico: Fernando Tonet

"Gols: "Potita aos 6" e Everton 34" 2º

Cartões Amarelos:

Everton e Binho (Atlético) André, Fabão e Bruno Espanhol (esportiva)

Cartão Vermelho: Pedrinho.

Público Pagante: 2.219 Renda R$ 17.545,00

Depois da derrota em Três Corações, o treinador Fernando Tonet foi dispensado na manhã de terça-feira pelo presidente Edson Fonseca. A demissão veio depois de um dia todo de reuniões com um grupo de ex-presidentes da Sociedade Esportiva Guaxupé e empresários guaxupeanos.

da Esq.p/Direita:Zé Tavares, J. Mattoso, Esdon Fonseca e Jarbinha Filho

Capitaneados por Jarbas Filho, esses empresários se solidarizaram com o presidente Edson Fonseca. Juntos no início da noite de terça-feira anunciaram à imprensa especializada que para começo de conversa quatro jogadores da cidade foram integrados ao grupo que compõem o time e terão uma árdua missão classificar a equipe para próxima fase da competição.

Os novos apoiadores conversaram ainda no final da tarde com o grupo de jogadores que decidiram ficar e não acompanhar o ex-treinador Fernando Tonet.

Para que isso aconteça os trabalhos de preparação técnica foram entregues para Marco Antonio Sayer de Castro,Marco Antonio Sayer de Castro - Leiteria-
o conhecido "Leiteria" e para a preparação física Emerson Ricciardi, o "Alemão".

Jarbas Filho, José Tavares, Ney Baiano e J. Mattoso, fizeram coro com o presidente Edson Fonseca e conclamaram os torcedores para apoiarem a equipe no próximo domingo frente ao Guarani de Pouso Alegre.

Somar doze pontos pelo menos e torcer contra os adversários diretos, Pouso Alegre que também esta de técnico novo e o próprio Tricordiano que agora tem o comando de Barra Mansa. Além desses adversários, a equipe precisa começar vencendo em casa ao time do Guarani e buscar esse mesmo objetivo em Poços de Caldas, no dia seis de setembro quando começará o returno enfrentando o mesmo Guarani.




17 agosto 2009

Final de Semana- Começou o Municipal e Esportiva é goleada em casa

TEMPO NA CIDADE

Campeonato Municipal

A Divisão Municipal de Esportes deu inicio na tarde do último sábado a mais uma edição do Campeonato Municipal de Futebol Amador.

Com a presença de cerca de quatrocentas pessoas entre torcedores e familiares dos atletas que desfilaram na Cerimônia de Abertura da competição, o estádio municipal foi o palco da festa.

As equipes por força de item do regulamento tiveram que comparecer com no mínimo 11 pessoas para se fazer representar, quem ignorasse a regra seria penalizado com a perda de três pontos e entraria no certame com saldo devedor. Todas as equipes inscritas compareceram e fizeram uma festa digna da grandeza do futebol amador de Guaxupé.

Jair Pereira Bastos Filho, um dos membros da Comissão Organizadora viu como positivo a presença de três categorias de base no certame deste ano e ressaltou que o futuro do futebol amador está garantido e porque não dizer, dentre estes jovens poderemos ter valores que venham a integrar o elenco da Sociedade Esportiva Guaxupé.

Alexandre Gaspar, Diretor de Divisão Municipal de Esportes, entende que o grande lance deste Campeonato é a competição que será realizada entre as categorias de base e que os desportistas poderão ver uma nova safra de jogadores.

A partida de início da competição reuniu as equipes do Guarani/Tequilla e E. C. Palmeirinha, um jogo que mexeu com a torcida e fez com que os jogadores se sentissem prestigiados e mostraram o porquê desta partida.

Num jogo muito disputado, coube a Alessandro abriu o marcador, depois de um escanteio cobrado por Hebinho pelo lado esquerdo do ataque, o camisa nove desviou de cabeça para as redes de Patrick.

Com a desvantagem a equipe esmeraldina foi mais a frente e na etapa completar Giovaninho depois de perder boas oportunidades ainda na etapa inicial, foi para a cobrança de penalidade máxima e não deu chances ao goleiro Testa, bola nas redes e o gol da igualdade.

Só que a alegria da Torcida Verde e Branco durou pouco, a equipe bugrina escapou pelo meio da defesa esmeraldina e o goleiro Patrick deu troco que Renatinho conferiu, depois da batida forte de Alessandro. Dois a um no placar e o rubro negro se acomodou por um instante, foi o suficiente para que o E.C.Palmeirinha crescesse no jogo.

A defensiva bugrina se virava para evitar o gol de empate, mais água mole em pedra dura tanto bate até que fura e quem achou o caminho das redes foi Valdir que mandou para o fundo do gol a bola que veio cruzada da direita, empatando o jogo.

Assoxupe x Unidos do UmuaramaUma boa partida, com a arbitragem não tendo trabalho e conduzindo de forma equilibrada o desenrolar da disputa.Arbitragem da ASSAGREGol de Penalti - Mogyana



No domingo a rodada teve prosseguimento, os resultados foram:

JG

HORAS

LOCAL

CH

EQUIPE A


EQUIPE B

2

15:00

ESTÁDIO

A

C.A. PARQUE MUNICÍPIOS II

1

X

1

S.R. PLANALTINHO

3

15:00

PLANALTO

A

RVM NOVO HORIZONTE

3

X

3

E.C. MOGIANA

4

15:00

ASSOXUPÉ

B

ASSOXUPÉ

3

X

1

ALIADOS DO UMUARAMA

5

15:00

JD. ORMINDA

B

JD. ORMINDA/CACIQUE CALÇADOS

2

X

0

GIRO KENT/COLMÉIA REAL MADRI



Esportiva é goleada em Casa.

A segunda rodada do Campeonato Mineiro de Futebol da Segunda Divisão, até que começou bem para a Sociedade Esportiva Guaxupé, o verde e branco foi para cima do adversário, o bom time do Pouso Alegre F.C. sufocando o rubro negro.

Muito embora não houvesse a demonstração de surpresa por parte da equipe comandada pelo ex-árbitro Antonio Willian Gomes, o time rubro negro ficou incomodado até aos seis minutos do primeiro tempo, quando Julio Cezar cobrou falta pelo lado direito da defesa e a bola desviou na cabeça de Rafael Rincon e dormiu nas redes do gol defendido por Eneas, goleiro do Pouso Alegre.

O gol como o torcedor esperava deu esperanças de que seria uma manhã de futebol de gala. Só que o sonhou aos poucos foi virando pesadelo, o time se comportou bem até aos onze minutos, mais cedendo espaços aos poucos e a equipe rubro negra gostando disso e ocupando-o aos poucos. Até que tomou conta literalmente do meio de campo e do jogo.

O gol de empate veio de uma penalidade máxima cometida pelo goleiro Carlinhos, em cima do comandante de ataque Fernando, o goleiro além da falta contra a sua equipe recebeu o cartão amarelo, o próprio comandante de ataque foi para cobrança e colocou a bola no canto baixo esquerdo do goleiro do alvi verde.

O gol do Pouso Alegre, tal qual aconteceu em Varginha, desarticulou o time da Esportiva, os espaços que existiam pelo meio de campo e ala esquerda da defesa foram ampliados para verdadeiras alamedas.

O treinador Antonio Willian viu isso e orientou a equipe a jogar por este setor da defensiva dos Tigres de Minas e as coisas só não ficaram pior pelo fato de acabar o primeiro tempo.CLEISSON VELOSSO - FMF (C)


O árbitro Cleisson Veloso não teve dificuldades nem influenciou o marcador na etapa inicial, no que pese ter invertido algumas faltas e deixado de marcar outras.

Para o tempo final o treinador Fernando Tonet, da Esportiva, teve uma longa e franca conversa com a equipe nos vestiários, não trocou nem uma peça, apenas pediu e chegou mesmo a exigir uma postura mais ativa, principalmente dos homens de meio de campo e da peça defensiva, no que se refere a estarem mais ligados no jogo.

Na volta do intervalo o torcedor esperava que os vacilos da etapa inicial não se repetissem ledo engano, o time alvi verde a cada instante deixava mais espaços para o adversário e o castigo veio em nova penalidade, desta feita Danilo foi driblado no interior da grande área, junto da linha de fundo agarrou o adversário, incontinente Cleisson Veloso apontou a marca da cal, ninguém reclamou e o comandante de ataque Fernando foi para a cobrança inverteu o canto, Carlinhos foi para a bola mais não deu, era o segundo da equipe rubro negro.

Depois deste gol a equipe da Esportiva tentava tocar a bola, mais o pecado do passe errado e a distância entre meio de campo, defesa e ataque favoreceu e muito as coisas para o Pouso Alegre, o centroavante Fernando, achou o espaço que precisava e dominou a bola no interior da grande área, analisou a bola, verificou o que podia e o que queria, olhou e viu na entrada da grande área Adonias, rolou para o camisa 10 soltar um pombo sem asas e fazer o terceiro gol do rubro negro.

Parte da torcida começou a abandonar as dependências do Carlos Costa e não viram a cabeçada Inapelável de Fernando, depois do cruzamento da direita, meteu a testa na bola, colocando-a no ângulo esquerdo do goleiro Carlinhos, que nada pode fazer.

Assim a torcida angustiada deixou as arquibancadas do estádio municipal.

Os demais resultados foram:

Tombense 3 X 0 Fabriciano

No sábado – no estádio Louis Ensch – Não foi divulgado os marcadores dos gols.

Guaxupé 1 X 4 Pouso Alegre

Gols: 6-Juliano César,aos 6'do 1ºT(Guaxupé)

9-Fernando Roberto, aos 16'do 1ºT, aos 25'e 40'do 2ºT; 10-Adonias, aos 31'do 2ºT(Pouso Alegre) Público:398 pagantes Renda:R$3.290,00

Tricordiano 1 X 0 Varginha

Eliax Arbex - Gol: Luiz Fernando, aos 35'do 1ºT Público:1.991 pagantes Renda:R$14.710,00

SC Juiz de Fora 1 X 2 Lavras

Mário Helênio - Gols: 9-Wesley,aos 20'do 1ºT(Sport)

10- Cleverson, aos 23'do 1ºT e 11-Thierry,aos 05'do 2ºT(Lavras)

Fabril 1 X 2 Contagem

Juventino Dias -Gols: 2-Thiago,aos 41'do 1ºT(Fabril)

8-Paulo César, aos 28'do 1ºT e 11-Nivaldo ,aos 05'do 2ºT(Contagem)

Público: 501 pagantes Renda:R$3.510

Betim 0 X 2 Mamoré

Mun. José Flávio -

Gols: Marcos, aos 30'1T e Alex, aos 26'2T(Mamoré)

Com o resultado a Esportiva caiu para o último lugar na sua chave, a classificação agora está assim:

Classificação - Segunda Divisão 2009 - Fase Classificatória



Chave

Pos.

Equipe

PG

J

SG

V

D

E

GP

GC

%AP

Chave A

1

Tricordiano

4

2

1

1

0

1

3

2

66.67

Chave A

2

Pouso Alegre

3

1

3

1

0

0

4

1

100.00

Chave A

3

Guarani

1

1

0

0

0

1

2

2

33.33

Chave A

4

Varginha EC

1

2

-1

0

1

1

2

3

16.67

Chave A

5

Guaxupé

1

2

-3

0

1

1

3

6

16.67


Chave B

1

Mamoré

3

1

2

1

0

0

2

0

100.00

Chave B

2

Unitri

3

1

2

1

0

0

2

0

100.00

Chave B

3

Betim FC

3

2

1

1

1

0

3

2

50.00

Chave B

4

Pirapora EC

0

1

-2

0

1

0

0

2

0.00

Chave B

5

Fluminense

0

1

-3

0

1

0

0

3

0.00


Chave C

1

Tombense FC

6

2

4

2

0

0

5

1

100.00

Chave C

2

Contagem

3

1

1

1

0

0

2

1

100.00

Chave C

3

Lavras FC

3

2

0

1

1

0

3

3

50.00

Chave C

4

Fabriciano

3

2

-1

1

1

0

2

3

50.00

Chave C

5

Sport JF

0

1

-1

0

1

0

1

2

0.00

Chave C

6

Fabril EC

0

2

-3

0

2

0

1

4

0.00

Parte inferior do formulário


A equipe deve agora fazer deste desastre um aprendizado, não querer fazer o terceiro gol antes de fazer o primeiro. Ter tranqüilidade para sair jogando e mais atenção para efetuar o passe. Saber olhar os espaços que o adversário lhe proporciona.

O grande segredo do sucesso no futebol se chama coletivo, equipe, time, ninguém por melhor que seja, no atual futebol, resolve tudo sozinho.

12 agosto 2009

O FutSal e o manto da Vitória.

TEMPO NA CIDADE

A presença de um grande número de torcedores nas dependências do Ginásio Municipal de Esportes tem movimentado a vida nas noites de segunda-feira na cidade. Especialmente, quando a rodada conta a participação da Seleção de FutSal.

A equipe tem encontrado no apoio da torcida a força a mais para vencer seus adversários, o time fez quatro jogos, ganhou os três que jogo no Poliesportivo e o único fora dos domínios, perdeu.

Uma coisa me chamou a atenção nas três partidas que tive o "privilégio" de ver. Quando ouvimos dizer que foi convocada uma seleção, isso nos trás a mente a idéia de coletivo, grupo, equipe, time, com os melhores praticantes da modalidade, enfim qualquer sinônimo que usarmos sempre nos mostrará que há unidade e parceria. Porém desde o primeiro compromisso da equipe o que prevaleceu foi o individualismo, não que isso seja um pecado capital, mais quando um time tem no jogo coletivo o seu forte, a possibilidade de sucesso aumenta. Quando as jogadas coletivas dão lugar ao individualismo, as coisas ficam complicadas.

Assim foi frente ao selecionado de Cabo Verde, quando o time suou e muito para vencer pelo placar de dois a um. No jogo seguinte a Seleção Guaxupeana foi a Poços de Caldas e acabou perdendo pelo placar de 3 x 4 para o elenco que representa Muzambinho. De volta ao Poliesportivo Municipal o adversário foi o selecionado da cidade de Guaranésia, mais um jogo em que a torcida sofreu, porém viu a vitória novamente pela diferença de dois gols a um.

Na última segunda-feira (10-08) para ver a equipe guaxupeana manter a invencibilidade em casa, a torcida teve que dar uma força especial e o time correspondeu e "VENCEU" ao selecionado de Muzambinho pelo "amplo" marcador de 2x1.Prefeito Roberto - Visita vestiários dos vencedores - Guaxupé

Na primeira partida tivemos a individualidade de um fixo, no segundo jogo em casa foi à vez do menino colocado como ala liderar a equipe e fazer a diferença, na noite da última segunda-feira (10-08), quem teve a felicidade de premiar a torcida com uma exibição de raça foi outro garoto atacante, isso mesmo, atacante, que inclusive fez o gol de número dois para Guaxupé.

No entanto quando estão todos esses nomes juntos em quadra não há um brilho coletivo, a equipe não apresenta uma variação de jogada entre uma substituição e outra, permanece previsível e há um temor pela sorte desses meninos na próxima fase, quando os adversários serão de um nível técnico e físico superior.

Será que o professor que está à frente da Divisão Municipal de Esportes já anteviu isso quando declarou que de agora em diante o que vier é lucro!? Na grande maioria das vezes o manto da vitória esconde muitas coisas.