14 fevereiro 2009

Entre Linhas e Linhas, assim é a história!

TEMPO NA CIDADE


Dias conturbados para o Esporte profissional de Guaxupé. Jarbas Filho se demitiu Não Saiu do chão a diretoria da ESPORTIVA !junto com a chapa eleita da Direção da Sociedade Esportiva Guaxupé, quatro dias após a sua eleição por aclamação.
Porém a caminhada natural da vida nos levou para um novo tempo, onde a emoção dá espaço à sábia razão.


Longe dos holofotes, estão aqueles que de uma forma ou de outra buscam, mesmo cercados por inúmeras dificuldades alcançarem o lugar mais alto do pódio.

Natação, atletismo, vôlei, basquete, futsal, handebol, artes marciais, enfim, Guaxupé tem um potencial enorme na área esportiva, o grande obstáculo acaba sendo o fator apoio.
A iniciativa privada tem feito o que pode dentro das limitações impostas por diversos fatores, à garra dos praticantes das inúmeras modalidades esportivas nos limites de nosso município é que move esses atletas e os fazem alcançarem lugar de destaque para que depois os “membros da imprensa” possam faturar algum.

Dia destes uma pessoa me visitou, depois de muito vai e vem de prosa foi-me solicitado que pensasse em algo para o esporte. Como não costumo recusar desafios aceitei e devolvi com a mesma velocidade do pedido a resposta em forma de CD, cujo conteúdo versa a respeito de como penso que deve ser um projeto de esporte.

Vejamos então:

Falar em montar equipe desta ou daquela modalidade é fácil, afinal articular palavras não é tão difícil assim, porém colocar na pratica é que são elas;

Qual a assistência social, médico, odontológica, psíquica e cultural que esses jovens irão receber?
Qual o apoio escolar que esses praticantes terão?
Onde esses jovens irão praticar tais atividades?
Qual a alimentação que será oferecida após as atividades?
Quais as condições de higiene que terão para o banho após as atividades praticadas?
Quais os meios de transporte que irão usar quando dos deslocamentos para outras áreas da cidade?
Obviamente que tudo isso demanda em custos!
Quanto vai custar isso?
De onde virá o numerário, já sabemos.
Virá de Leis Estaduais e Federais, através de incentivos fiscais para PROJETOS APROVADOS pelos respectivos governos.
Porque não o governo municipal criar mecanismos de incentivo ao Esporte?
Quando da elaboração do último orçamento em vigor, apresentei sob protocolo aos senhores vereadores, para que discutissem com o prefeito atual e com o que saía, a possibilidade de se aplicar vinte e cinco por cento do ‘superávit' orçamentário efetivo, no esporte de base e formação e também em atividades de lazer e recreação para a terceira idade. Nada foi feito.
Ao final do mandato 2005/2008 foi divulgado que havia uma ‘sobra’ de sete milhões e duzentos mil reais aproximadamente, se descontarmos a infração do semestre então veremos o quanto o esporte guaxupeano de base e formação, de lazer e recreação para a terceira idade deixou de receber em 2009.

Além destas perguntas ofereci ainda a idéia de se criar uma Entidade para receber doações e que estas pudessem ser dedutiveis no IRPJ.

Entendo que é dever dos representantes do povo discutir o Plano Pluri Anual de Investimento e Governo, a ser elaborado pela atual administração e dentro deste dialogo criarem mecanismos fiscais para encorajarem o empresariado local a investir mil reais ano, em projetos sócio esportivos, a continuar pagando novecentos reais mês por um infrator recluso. Não se tem a pretensão de formar atletas de alto rendimento, mais investir na formação de cidadãos e cidadãs de bem.

Se faltar divulgação por parte da imprensa por questões meramente políticas ou econômicas, dentro da entidade fica aberta a porta para pleitear junto a ANATEL um canal de emissora de Rádio e TV Comunitária, dentro do que prevê a legislação pertinente ao assunto.

A criação de uma entidade para que represente os interesses das equipes de futebol amador de nossa cidade é muito bem vinda, resta saber qual será o perfil de seriedade em que a mesma será calcada e se não teremos jogos de bingo por lá, para sucumbi-la como já aconteceu.

Não basta apenas reunir duas ou três pessoas para elaborar uma ata de criação de uma entidade. É preciso ir, além disso. Essa entidade terá também que ter caráter de Assistência Social, sem o que não é possível pleitear apoio da União e do Estado. É fundamental ter bom transito no meio político em Belo Horizonte e Brasília, para que Deputados e Senadores possam abrir as portas necessárias para o apoio ao projeto e também justificarem os votos aqui recebidos e que certamente já estão de olho em 2010.

Depois de tantas letras é preciso ainda contar até 1.000.000.000, de preferência de meio em meio, para que a voz da razão possa se fazer ouvir e que os obstáculos não sejam vistos como uma Muralha da China.
Afinal um cidadão abriu o mar, outro andou pelo deserto 40 anos, porém não desanimaram!

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