Campeonato Mineiro da 2ª Divisão: VEC x S.Esportiva Guaxupé

TEMPO NA CIDADE

Jogo duro e difícil para as duas equipes, assim começou a caminhada do VEC e da SEG, tentando uma das vagas no módulo II de 2010, no futebol mineiro. Por outro lado a equipe do VEC teve o privilégio de fazer a sua estréia na competição jogando em casa. Diante de um público de cerca de 1.200 pessoas, a equipe rubro negra de Varginha tomou um susto, pois o treinador Luiz Eduardo montou a equipe esperando que os Tigres de Minas viessem retrancados e só jogando nos contra golpes.
O treinador Fernando Tonet, técnico da Esportiva, armou a equipe pensando no adversário, porém usando os homens de meio campo fazendo um trabalho de forma a explorar as saídas para o ataque. Afinal a responsabilidade de vencer o jogo era do rubro negro, a marcação dura e precisa fez com que a equipe do VEC tivesse enorme dificuldade no tempo inicial e Paulo Sérgio fez três defesas incríveis na primeira etapa. Carlinhos também apareceu bem nas vezes em que foi exigido.

Já para a Esportiva o grande lance do jogo era administrar a paciência e só aparecer na boa e com essa tática a equipe prendia a bola no meio de campo e na parte defensiva do campo do VEC, incomodando e muito a defensiva vermelho e preto.

Na etapa inicial os contra ataques couberam ao time do VEC e Carlinhos disse a que veio. Com três defesas cinematográficas que fizeram com que o torcedor ficasse com o grito de gol muito bem preso na garganta.

Num lance desleal, Wesley acabou expulso do jogo, depois que chegou atrasado numa disputa de bola pelo setor de meio campo e acabou acertando de forma grotesca ao meio campista Pará. Joel Tolentino Damata Júnior, árbitro da partida, incontinente exibiu-lhe o cartão vermelho, sem a menor menção de ter se equivocado na cor do cartão, aos vinte e cinco minutos do tempo inicial. Um problema grande para o treinador Luiz Eduardo.

O segundo tempo veio e com ele a determinação dos comandados de Fernando Tonet ficou evidente logo no primeiro minuto, a equipe verde e branco saiu apertando ainda mais a defensiva do VEC. Depois de duas pontadas perigosas, a foi bola chutada por Douglas contra o gol de Paulo Sérgio, o goleiro deu troco e o veloz e habilidoso Carpegiane conferiu o trocou pelo lado direito da defesa rubro negra e balançou as redes.

A desvantagem fez com que o treinador Luiz Eduardo fosse ao desespero, pois a conversa de vestiário estava ficando para trás e ele resolveu que tinha que ser mais ousado e tratou de mexer com a equipe, a entrada de Pedrinho no lugar de Brian, ainda no intervalo, deu novo animo para o VEC.

Com o apoio da torcida o time vermelho cresceu na partida e passou a encontrar nas mãos de Carlinhos o maior obstáculo para igualar o marcador. Como quem muito tenta acabar por conseguir, a bola acabou entrando depois de uma falta em Timóteo na entrada da grande, que valeu o cartão amarelo para Danilo.
Pedrinho acertou o pé e o ângulo esquerdo do gol defendido por Carlinhos, era a igualdade no maçador.

O gol de empate teve um efeito devastador na equipe alvi verde que se desestabilizou e acabou facilitando as coisas para o ataque do VEC, que fez o gol da virada com o comandante de ataque Timóteo, até então vaiado pela
torcida. A bola veio cruzada por Marcinho, do lado direito da defesa, passeou por toda a pequena área e achou os pés do camisa 9, no segundo poste,com o gol vazio foi só tocar e sair para o abraço.

A virada de jogo aos trinta e nove do tempo final trouxe uma tranquilidade que a equipe do VEC não conhecia até então e isso de alguma forma mexeu com o ânimo dos jogadores do alvi verde, que foram em busca de descontar o prejuízo e depois de duas tentativas com Dodô, Alberto meia defensivo do VEC, fez falta dura em Dodô.

Douglas chamou para si a responsabilidade e como que a dizer para Pedrinho, olhou o adversário e foi para a bola com determinação "veja se gosta desta forma de cobrar faltas", a bola entrou rente ao poste direito e o travessão do gol defendido por Paulo Sérgio, um empate com
o amargo sabor de derrota para o VEC. Douglas saiu para a festa do banco da Esportiva e viu calada a torcida no "La bombonera" da rua Paraná.

O acréscimo de três minutos de nada adiantou para o VEC, que sentiu muito mais que a Esportiva quando tomou o gol da igualdade, mais a determinação fez com que o empate tivesse o cheiro de vitória na casa do adversário, para o alvi verde.

Os Tigres de Minas tem no próximo domingo no gramado do Carlos Costa a visita da equipe do Pouso Alegre, time dirigido por Antonio Willian Gomes, ex-árbitro da Federação Mineira e da CBF. O VEC visita a equipe do tricordiano, na cidade de Três Corações. A terceira rodada dá à Esportiva, uma folga.
Alguns torcedores responsabilizaram o árbitro pelo empate, alegando que a expulsão de Wesley desestabilizou o VEC.
E que o mesmo não agiu com o mesmo critério quando ainda no tempo inicial, Fábio Júnior derrubou Donizetti na meia cancha e se quer cartão viu só a marcação de uma falta. A verdade é que as pessoas que foram ao estádio do Flamengo gostaram do jogo.

Ficha:

Varginha Esporte Clube:

Paulo Sérgio, Marcelo, Josimar, Marcão e João Paulo (Marcinho),Léo Caxeta, Brian (Pedrinho) Weslei, Donizetti ( Gladison) e Timóteo

Técnico: Luiz Eduardo

Sociedade Esportiva Guaxupé

Carlinhos, Fagner, Danilo, Fábio Júnior e Júlio Cesar (Isaak), André, Pará(Pedrinho), Carpegiane, Douglas, Everton e Pantera (Dodô)

Gols: Carpegiane (Esportiva), Pedrinho (VEC), Timóteo (VEC) e Douglas (Esportiva) todos na etapa final.

Público e Renda: Não foi fornecido.

Cartões Amarelos:

Pará, Júlio Cesar, Danilo, Everton (Esportiva); Alberto,Léo Caxeta, Marcão e João Paulo (VEC)

Cartão Vermelho: Wesley (VEC)

Policiamento, Guarda Civil, Médico, Maqueiros e Ambulância presentes.