12 agosto 2009

O FutSal e o manto da Vitória.

TEMPO NA CIDADE

A presença de um grande número de torcedores nas dependências do Ginásio Municipal de Esportes tem movimentado a vida nas noites de segunda-feira na cidade. Especialmente, quando a rodada conta a participação da Seleção de FutSal.

A equipe tem encontrado no apoio da torcida a força a mais para vencer seus adversários, o time fez quatro jogos, ganhou os três que jogo no Poliesportivo e o único fora dos domínios, perdeu.

Uma coisa me chamou a atenção nas três partidas que tive o "privilégio" de ver. Quando ouvimos dizer que foi convocada uma seleção, isso nos trás a mente a idéia de coletivo, grupo, equipe, time, com os melhores praticantes da modalidade, enfim qualquer sinônimo que usarmos sempre nos mostrará que há unidade e parceria. Porém desde o primeiro compromisso da equipe o que prevaleceu foi o individualismo, não que isso seja um pecado capital, mais quando um time tem no jogo coletivo o seu forte, a possibilidade de sucesso aumenta. Quando as jogadas coletivas dão lugar ao individualismo, as coisas ficam complicadas.

Assim foi frente ao selecionado de Cabo Verde, quando o time suou e muito para vencer pelo placar de dois a um. No jogo seguinte a Seleção Guaxupeana foi a Poços de Caldas e acabou perdendo pelo placar de 3 x 4 para o elenco que representa Muzambinho. De volta ao Poliesportivo Municipal o adversário foi o selecionado da cidade de Guaranésia, mais um jogo em que a torcida sofreu, porém viu a vitória novamente pela diferença de dois gols a um.

Na última segunda-feira (10-08) para ver a equipe guaxupeana manter a invencibilidade em casa, a torcida teve que dar uma força especial e o time correspondeu e "VENCEU" ao selecionado de Muzambinho pelo "amplo" marcador de 2x1.Prefeito Roberto - Visita vestiários dos vencedores - Guaxupé

Na primeira partida tivemos a individualidade de um fixo, no segundo jogo em casa foi à vez do menino colocado como ala liderar a equipe e fazer a diferença, na noite da última segunda-feira (10-08), quem teve a felicidade de premiar a torcida com uma exibição de raça foi outro garoto atacante, isso mesmo, atacante, que inclusive fez o gol de número dois para Guaxupé.

No entanto quando estão todos esses nomes juntos em quadra não há um brilho coletivo, a equipe não apresenta uma variação de jogada entre uma substituição e outra, permanece previsível e há um temor pela sorte desses meninos na próxima fase, quando os adversários serão de um nível técnico e físico superior.

Será que o professor que está à frente da Divisão Municipal de Esportes já anteviu isso quando declarou que de agora em diante o que vier é lucro!? Na grande maioria das vezes o manto da vitória esconde muitas coisas.

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