26 agosto 2009

Esportiva perde e Técnico é demitido

TEMPO NA CIDADE


Campeonato Mineiro da Segunda Divisão: Esportiva perde mais uma.

A partida da manhã do último domingo (23-08), realizada no Estádio Elias Arbex, na cidade de Três Corações teve de um lado o líder do grupo "A", o Tricordiano com cinco pontos e de outro a equipe que segura a lanterna na chave "A", S. Esportiva Guaxupé, com apenas um ponto.

O jogo começou com a equipe da casa sendo surpreendida pelos comandados de Fernando Tonet, o time alvi verde pressionou sistematicamente ao Tricordiano que só conseguiu sair do sufoco depois do sexto minuto. A pressão alvi verde foi aos poucos sendo assimilada pelo líder da competição, porém a determinação da S. Esportiva Guaxupé fez com que o jogo ganhasse um significado todo especial, o alvi verde tentando impor e convencer a torcida guaxupeana de que o jogo passado fora apenas um infeliz tropeço. Se a intenção era mostrar garra, o plano deu certo.

Um verdadeiro lá e cá, com um jogo que se não tinha uma qualidade técnica de encher os olhos, era um banho de determinação por parte das duas equipes. O Atlético Tricordiano apertava e a Esportiva dava o troco imediatamente. A torcida alvi rubro tentava apoiar a sua equipe, pois via que o time sofria em campo frente a um adversário que não media esforços para chegar à área vermelha.

O Atlético Tricordiano pecava nas finalizações, por conta da ansiedade e quando acertava Carlinhos era o empecilho para derrubar o zero do placar.

Se a ansiedade atrapalhava o Atlético Tricordiano, a Esportiva pecava pela falta de companheirismo de seus jogadores, nas mais diversas oportunidades em que poderiam trocar passes e entrarem na grande área, a preferência foi em finalizar as jogadas de fora da grande área, com chute longo e facilitavam as coisas para a defensiva tricordiana.

Assim a igualdade ficou de bom tamanho na etapa inicial para as duas equipes.

Na volta do intervalo quem acabou sendo surpreendido foi a equipe alvi verde, que logo a minuto e meio de jogo viu Carlinhos ser decisivo para evitar o gol de abertura do placar. Isso assustou a peça de criação da Esportiva e nessa mesma linha de ação a equipe tricordiana foi fechando o cerco até que a defensiva alvi verde rebateu de forma equivocada uma bola levantada na grande área. O ala direito Ceará ficou com a sobra e bateu forte, Carlinhos deu troco, Fernando Torres errou o tempo de bola, Potita não perdeu esse tempo e finalmente mandou para as redes, para fazer o primeiro gol tricordiano no jogo. Isso aos seis minutos da etapa complementar.

De marcador avesso, a equipe da Esportiva foi aos poucos perdendo o meio de campo por conta da falta de pernas, para tentar se resguardar e não ser goleada novamente a peça criativa passou a jogar junto da zaga, deu certo até certo ponto.

Uma vez recuada, a peça de meio de campo deu espaços para que o Atlético tricordiano viesse para cima e empurrado pela torcida ditou o ritmo do jogo, com a defensiva alvi verde se limitando a rebater a bola, sem ter como criar coisa alguma. A primeira bola chutada de forma a levar perigo ao gol de Flávio Moranga só aconteceu aos dezenove minutos.

O tricordiano se assustou, coube a torcida levar novamente o time para o ataque. E mais uma vez a zaga alvi verde era colocada a prova, porém a qualidade nas finalizações por parte de Potita e Flávio Torres era equivocada e facilitavam as coisas para os companheiros de Fabão e Danilo.

O sistema de cobertura por parte dos homens de meio de campo dava sinais claros de que as pernas já não mais obedeciam e os espaços dos lados da zaga eram os setores que mais inspiravam cuidados, principalmente pelo lado esquerdo, onde Ceará aparecia como queria.

E dá-lhe bola levantada na área e rebote para o meio de campo, onde o tricordiano era soberano.

Bruno Espanhol que foi para o jogo não sanou o problema da ala esquerda e a composição de meio ainda era deficiente. A entrada de Pedrinho foi à opção de Fernando Tonet, o camisa 16 entrou com a incumbência de corrigir o posicionamento dos homens de meio de campo e jogar pelo lado esquerdo da defesa, passando Juca Paulista para quarta zaga e liberando Fabão para o meio campo.

A mexida engenhosa de Fernando Tonet não durou quinze minutos, na primeira disputa de bola Pedrinho tomou cartão amarelo, logo depois disputou mais uma bola e recebeu o segundo amarelo, que na soma viraram um cartão vermelho. Engenhosidade que foi jogada por terra.

As coisas estavam ficando complicadas para a Esportiva, que via um monologo futebolístico, onde a defensiva verde apenas rebatia e o Tricordiano com um poder de finalização que deixava a torcida "feliz" da vida. Aos trinta e quatro minutos da etapa final Everton usou bem o fator surpresa e da entrada da grande área, pelo lado direito da defesa verde, não teve dúvidas e soltou o pé direito, a bola descansou no canto baixo de Carlinhos, era o segundo gol do tricordiano que fazia por merecer.

A partida se arrastava, o Tricordiano tentava fazer o terceiro gol, a bola teimava em não ir às redes, a paciência de Anselmo Silva, acabou quando Potita chegou na cara de Carlinhos, bateu cruzado e forte, a torcida viu um gol em que a bola passou rente ao poste direito do goleiro esmeraldino e foi à linha de fundo. Resultado, Potita foi substituído, foi o terceiro gol que o atacante deixou de fazer, etapa final.

A torcida impaciente aumentou o apoio, mais também a cobrança, as entradas de Vinicius e Dudu deram mais um pouco de gás para o ataque tricordiano, para a Esportiva só tinha uma alternativa, rebater a bola com força para ver se alguém acertava o contra golpe e diminuir a desvantagem no marcador.

O gol de honra da Esportiva foi tentado a três minutos do apito final, porém a finalização ficou prejudicada e Flávio Moranga respirou aliviado junto com a torcida. O time desta feita vendeu caro a derrota, mais ainda falta alguma coisa para que o time que entra em campo seja o mesmo que termina a partida, há uma evidente perda de rendimento, seja por condicionamento físico seja por disposição tática dos jogadores. Precisa-se urgentemente ajeitar esse meio de campo para que a cobertura seja mais eficaz

A Esportiva pega agora a equipe do Guarani de Pouso Alegra no próximo domingo, no estádio Carlos Costa, às dez e meia da manhã.

Atlético Tricordiano

Flávio Moranga, Ceará, Adinaldo (Diogo), Eder Paulista e Luiz Fernando, Everton, Binho, Murrá (Vinicius) e Potita (Dudu), Rafael Silva e Flávio Torres.

Técnico: Anselmo Silva

S. Esportiva Guaxupé

Carlinhos, Faguinho, Danilo, Fabão e Julio Cesar (Bruno Espanhol), André (Paulinho), Juca Paulista, Júlio Ferrari e Douglas (Pedrinho), Carpegiane e Pantera

Técnico: Fernando Tonet

"Gols: "Potita aos 6" e Everton 34" 2º

Cartões Amarelos:

Everton e Binho (Atlético) André, Fabão e Bruno Espanhol (esportiva)

Cartão Vermelho: Pedrinho.

Público Pagante: 2.219 Renda R$ 17.545,00

Depois da derrota em Três Corações, o treinador Fernando Tonet foi dispensado na manhã de terça-feira pelo presidente Edson Fonseca. A demissão veio depois de um dia todo de reuniões com um grupo de ex-presidentes da Sociedade Esportiva Guaxupé e empresários guaxupeanos.

da Esq.p/Direita:Zé Tavares, J. Mattoso, Esdon Fonseca e Jarbinha Filho

Capitaneados por Jarbas Filho, esses empresários se solidarizaram com o presidente Edson Fonseca. Juntos no início da noite de terça-feira anunciaram à imprensa especializada que para começo de conversa quatro jogadores da cidade foram integrados ao grupo que compõem o time e terão uma árdua missão classificar a equipe para próxima fase da competição.

Os novos apoiadores conversaram ainda no final da tarde com o grupo de jogadores que decidiram ficar e não acompanhar o ex-treinador Fernando Tonet.

Para que isso aconteça os trabalhos de preparação técnica foram entregues para Marco Antonio Sayer de Castro,Marco Antonio Sayer de Castro - Leiteria-
o conhecido "Leiteria" e para a preparação física Emerson Ricciardi, o "Alemão".

Jarbas Filho, José Tavares, Ney Baiano e J. Mattoso, fizeram coro com o presidente Edson Fonseca e conclamaram os torcedores para apoiarem a equipe no próximo domingo frente ao Guarani de Pouso Alegre.

Somar doze pontos pelo menos e torcer contra os adversários diretos, Pouso Alegre que também esta de técnico novo e o próprio Tricordiano que agora tem o comando de Barra Mansa. Além desses adversários, a equipe precisa começar vencendo em casa ao time do Guarani e buscar esse mesmo objetivo em Poços de Caldas, no dia seis de setembro quando começará o returno enfrentando o mesmo Guarani.




5 comentários:

Unknown disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...

Sou o Luis Henrique que jogou na esportiva de Guaxupé no ano de 1999, era o zagueiro e capitão da equipe, hoje com 41 anos com passagem em 21 clubes de futebol sou treinador de futebol, membro do sindicato dos treinadores de futebol do RJ com curso e estágio com o prof; Wanderlei Luxemburgo no Santos FC em 2006, atuei como técnico no Atletico Clube Diana com o juniores e o profissional na série C do campeonato carioca este clube se licenciou em 2008. A partir desta data trabalho na secretaria de esporte da cidade de Areias SP, mais gostaria de voltar a trabalhar com clube de futebol, hoje morando na cidade de Cruzeiro SP. Quero tambem mandar um grande abraço aos amigos Jarbas Filho, que era meu presidente, ao sr José Tavares, ao amigo Ney Baiano, e ao nosso grande amigo sr Quinzé.
Peço a vocês uma oportunidade agora como técnico de futebol, pois voçês me conhecem muito bem, a minha conduta e a minha vontade de vencer. favor entrar em contado, Tel: (12) 9797-9768
e-mail: luis.henrique98@itelefonica.com.br
pois o e-mail que estou postando esse comentario é o do meu filho.
um grande abraço a todos, e conto com essa oportunidade, pois tenho muito a dar ao futebol

Unknown disse...

Gostaria que essa mensagem ↑acima ↑ chegasse ao sr. José Tavares, ao Jarbas Filho, e ao Ney Baiano, e também ao amigo sr Quinzé.
agradeço sua atençao